fevereiro 2015 | Teresa sem medo

Serei Feliz?

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Capa da edição de Fevereiro 2015 da revista Prevenir FELICIDADE Para a alcançar, tem de acreditar na possibilidade de a encontrar e viver em função daquilo que sente e deseja, em vez de se regular pelo que os outros esperam de si.

Serei Feliz? 

Pergunta bem. A felicidade deve estar no topo das suas prioridades. Encontre a sua resposta em sete áreas-chave da sua vida e descubra o que precisa para a alcançar.


Felicidade, o que é afinal? 

Não sendo fácil defini-la existem algumas noções em torno do conceito que podem ajudar a encontrar a sua: a felicidade é um estado que inclui a conjugação simultânea de várias vertentes – a físico-biológica, a psico-emocional e a espiritual. É um sentimento, logo, é subjectiva – depende da interpretação de cada um face às circunstâncias.
Isto faz, por exemplo, com que existam pessoas que se sentem felizes por serem saudáveis e amadas e outras que, mesmo amadas e tendo saúde, se sentem infelizes. Precisam de “algo mais”.

Uma coisa é certa: a sensação pessoal de felicidade aumenta quando vivemos em função daquilo que sentimos que nos faz bem, ao invés de regularmos a nossa vida por aquilo que os outros acham ser o mais correto para nós.

A felicidade tende também a estar mais presente nas pessoas que acreditam na possibilidade de a alcançar. Ser honesta com aquilo que sente e deseja é um dos caminhos mais eficazes para ser feliz.

Ponha em prática esta atitude para responder às questões que se seguem e talvez encontre o caminho para a sua felicidade:

1. Para mim a felicidade é...?

2. Serei Feliz no Amor?

3. Sou Feliz no meu Trabalho?

4. E a minha Saúde?

5. Estou Feliz com a Família que tenho?

6. Qual é a minha relação com o Dinheiro?

7. Serei Feliz nas minhas Amizades e relacionamentos?

Clique nos links acima e encontre algumas Dicas para ajudar a responder a estas 7 questões e ajudar a ser mais Feliz nestas 7 áreas da sua vida.

Este artigo é a primeira parte de um artigo escrito por mim para a revista Prevenir e que foi publicado na edição de Fevereiro de 2015. A continuação está em cada uma das perguntas.

Problemas de Amor

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Problemas de amor - a história de João

Quando chegou à primeira consulta João disse: "não sei o que fazer, não consigo controlar-me. Desde que a minha namorada partiu em viagem, por motivos profissionais, sinto-me desorientado. O comportamento dela mudou. Envio-lhe mensagens e ela não me responde logo. Às vezes vejo que está online no WhatsApp e não me responde. Ela diz que me ama mas já não sei se hei-de acreditar".

João criava múltiplos cenários para explicar o comportamento da namorada e tentar saber se ela ainda o amava. Isto deixava-o esgotado, tinha dificuldade em dormir, perdeu o apetite e andava sempre muito nervoso.

Em poucas sessões de terapia, João aprendeu a usar a respiração para o ajudar a regular as suas emoções, para ficar mais tranquilo e, desse modo, poder focalizar-se mais em si próprio e no que sentia. 


Percebemos que João teve uma infância feliz, mas, na adolescência o pai considerava-o muito frágil para participar em tarefas que exigiam maior esforço físico. Esta atitude do pai, numa idade extremamente sensível para a formação da sua auto-imagem, contribuiu para a construção de uma ideia negativa de si próprio. 

João foi compreendendo porque escolhera ser personal trainer. Esta profissão permitia-lhe tentar ultrapassar a insegurança que sentia em si próprio. Tomou consciência do seu pensamento que lhe dizia que, ter um corpo forte o faria sentir muito mais seguro. Além disso, tomou também consciência que todas as suas ex-namoradas, à semelhança da actual, eram mulheres extremamente bonitas e que, através da relação com elas era como se sentisse também bonito, forte e confiante. Assim, quando a relação ficava ameaçada, era como se o próprio João ficasse em risco. 

Actualmente, João tem uma namorada que o respeita e está verdadeiramente interessada nele. Mas precisou encontrar a segurança em si mesmo, independentemente do comportamento da namorada. 

Muitas vezes, os problemas dos relacionamentos amorosos escondem problemas de amor-próprio e de auto-estima, colocando no centro a questão de saber se o outro nos ama ou não, ao invés de nos focarmos em sentir se a relação nos faz ou não felizes.

Carina Silva
Psicóloga Clínica

Mais magra ou mais "forte"?

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O Marketing define o valor de um produto de forma muito simples: o valor é aquilo que o consumidor diz que é. Neste sentido, o valor não é mensurável. Resulta da apreciação subjectiva de cada consumidor.

E o que se passa com a avaliação do valor das pessoas? Basicamente, o mesmo! O nosso valor resulta da avaliação (subjectiva) que os outros fazem de nós. Em geral, passamos a vida a tentar corresponder ao valor que os outros acham que temos. No entanto, lutar dia-a-dia para corresponder às expectativas dos outros desgasta-nos, cansa-nos, gera angústia em nós. Perdemos a noção de quem somos realmente: se nós, se a imagem reflectida de nós. 

Em resultado da percepção do outro, lutamos em permanência para sermos alguém de quem os outros gostem, que os outros apreciem, que os outros reconheçam, acabando por esquecer quem de facto somos, qual o nosso valor efectivo.

A angústia gerada por tentarmos corresponder ao que esperam de nós é ainda agudizada pelos objectivos que colocamos a nós próprias. Estamos sempre a esticar a fasquia! Queremos forçar as coisas a acontecerem, desejamos controlar tudo: nós, os outros, os acontecimentos, o tempo, a evolução natural do nosso corpo, a idade. E acabamos por nos concentrar muitas vezes naquilo que não temos, no que nos falta, no que não somos, no que não chega ou não é suficiente.

Num mundo que esgota a nossa identidade ao avaliar-nos pelo que fazemos, pela nossa beleza, a nossa riqueza ou a nossa pobreza, o nosso poder ou a nossa juventude, angustia-mo-nos ao vivermos em função daquilo que julgamos dever ser. Dizemos a nós próprios, “se eu fosse mais alto, mais jovem, mais magro, mais rico, mais comunicativo, mais feliz…”, estaria tudo bem.

Mas não estaria tudo bem. Bem, ficaremos quando tivermos carinho por quem somos, compreensão pelo que estamos a viver e respeito pelo que já fizemos.

Teresa Marta

Emoções e Matemática

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Há dias tive uma reunião na escola do meu filho e confesso que fiquei chocada. Custou-me ouvir aquela preocupação extrema dos pais relativamente às avaliações e às médias. Fiquei, até hoje, sem conseguir esquecer uma das questões colocadas: "Mas afinal, porque é que um suficiente e um bom não dá 4? Porque é que o Professor só deu 3?"

Esta, e outras perguntas idênticas, levam-me a questionar, o que estamos a pedir aos nossos filhos. Porque estamos tão focados nas médias, em medir tudo, como se cada criança fosse um número, uma catalogação? Como se não fosse um ser singular e único? Como se numa nota estivesse um destino?

Porque estamos tão preocupados com as notas e menos preocupados em pedir aos nossos filhos valores como a autenticidade e a humildade? Valores como o respeito pelo outro, a companhia, a amizade, a alegria, o sentido de humor?

Talvez não estejamos a conseguir ensinar-lhes a reagir de forma aberta, criativa e positiva aos acontecimentos inesperados e naturais que surgem ao longo da vida. Talvez não estejamos a conseguir motivá-los a expressar as suas opiniões, convicções e sentimentos, sem complexos, sem medo de serem avaliados e de serem medidos. Estaremos a trabalhar para que os nossos filhos acreditem incondicionalmente em si próprios?

Talvez fosse importante aprendermos a ser mais flexíveis com os objectivos que colocamos aos nossos filhos. A sentir cada acontecimento do percurso escolar, mesmo os maus, como uma oportunidade de melhorar. De perceber e entender que cada pessoa tem um percurso próprio, que os nossos filhos não são, nem nunca poderão ser, uma fotocópia de nós mesmos (nem dos nossos sucessos, nem dos nossos insucessos).

Não importa tanto a grandeza dos projectos, o valor das classificações, o quadro dos três melhores da escola. Importa muito mais fomentar a confiança em si próprio, a vontade de continuar, mesmo quando as coisas correm mal, de ter esperança no futuro, de aguentar firme mostrando que aconteça o que acontecer, há soluções.

E há que dar atenção ao amor incondicional. Não apenas o que sentimos pelos nossos filhos, mas o que motivamos os nossos filhos a sentirem por si próprios. Ensinando-os e motivando-os não a lutar para serem os melhores, mas a lutar contra todos os que limitem a sua coragem, a sua criatividade e a sua capacidade de sorrir. Contra todos os que ataquem a sua auto-estima. Por certo, desta forma, acabarão por ser os melhores! Em alguma coisa. Talvez naquilo que de facto os realiza e faz felizes como seres humanos.

Temos o dever de ajudar os nossos filhos a escolherem o seu próprio caminho, ao invés de os condicionar ao caminho que desejámos para nós. Temos o dever de nos preocuparmos menos em transformá-los em entidades produtivas. E de nos preocuparmos mais em que sejam pessoas felizes e equilibradas.

Teresa Marta

Deixar fluir, sem culpa

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Faz hoje precisamente dois meses que assinalámos o Dia sem medo. Após essa aventura rumo à coragem, tenho recebido largas dezenas de mensagens com questões sobre "Como ultrapassar o medo". Não me é humanamente possível responder a todas as dúvidas. E também não gosto de usar mensagens formatadas para feedback massivo. Porque tenho um enorme respeito pela singularidade de cada pessoa. É assim que gosto que me tratem. É assim que trato quem me lê e me procura. 

Um sincero agradecimento a todos os que comigo fazem este caminho de transformação dos medos em coragem, aqui no Teresa sem medo
Esta semana, já somos 15 mil! Em menos de um ano! OBRIGADA!

Entrevista na SIC  Caso apenas hoje tenha chegado a este espaço, pode ver a minha entrevista da Coragem, na SIC, aqui: http://youtu.be/En0Wxk9ojmY


O tamanho do medo


O medo não é grande nem pequeno. O medo tem o tamanho da história que contamos a nós mesmos. Também eu continuo esse caminho. Sem vergonha de quem sou. Assumidamente pessoa. Com angústias, receios, frustrações. Mas também com uma fé inabalável no processo da vida. No meu processo, em particular, e, desde há um ano, com uma Fé Inabalável no processo de todos aqueles que comigo têm partilhado experiências de medo e coragem, quer no Teresa sem medo. 


Deixar fluir

Procuramos a melhor forma de reagir às coisas que nos acontecem. Tenho-me habituado, que a melhor forma nem sempre é aquela que teimamos em aplicar. Amiúde, a melhor forma é apenas aquilo que sempre evitámos fazer. Talvez por parecer mal a alguém. Talvez por ser diferente do que sempre fizemos. Talvez porque tenhamos receio de seguir o Coração. Talvez porque deixar fluir é algo complicado para nós. Porque deixar fluir significa deixar o controlo. E isso nós temos muita dificuldade em fazer.

Deixar fluir a vida significa também olhar para os lados opostos. Para os caminhos paralelos. Perceber que eles lá estão e, mesmo assim, sentir conforto por estarmos no caminho que escolhemos. Estar atento às oportunidades. Atento às pequenas clareiras por entre a densidade da floresta. Seguir, mesmo quando tudo à nossa volta nos motiva a desistir. 

Largar a necessidade de controlar

A nossa necessidade extrema de controlo reside na nossa insegurança pessoal. Achamos que se controlarmos as coisas, a vida acontece como desejamos. No entanto, basta estar vivo para sabermos que não é assim. Quando nos permitimos abrandar o controlo, sendo mais suaves connosco e com a vida, percebemos que existe ordem na desordem. E o quanto isso pode mudar tudo. Para melhor!

Ao longo da vida temos fases de dúvida sobre aquilo de que somos capazes. Ensinaram-nos que para sermos alguém, temos, primeiro, de mostrar o nosso potencial. A verdade é que o nosso potencial está sempre cá. Nós é que estamos a evitá-lo, exercendo o controlo sobre o que sentimos, para sentir e agir de acordo com aquilo que nos dizem ser o correcto. Porque esse é o preço que pagamos para termos um lugar. Para sermos aceites. Para que nos amem. 

O que estamos a deixar para trás? O que estamos a deixar de fazer, ser, desejar e criar? Estaremos a deixar para trás aquilo que é essencial para a nossa felicidade? Escondendo os nossos sonhos? Esquecendo que somos merecedores? 

Deixar fluir. Pensar um pouco mais em si. Sem culpa!

Teresa Marta



Doença do Tempo

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Capa da edição de Fevereiro 2015 da revista HAPPY Woman É sempre maravilhoso vermos reconhecido o nosso trabalho. Sobretudo quando nos é reconhecida a utilidade do que fazemos para a melhoria do bem-estar e do equilíbrio emocional das pessoas a quem nos dirigimos. Este mês fui entrevistada pela Revista Happy Woman, a propósito da Doença do Tempo, um conceito introduzido na Psicopatologia por Eugene Minkowski (1885-1972).

O meu sincero agradecimento à Jornalista Carla Novo, pelo seu interesse numa temática tão pertinente como esta: a nossa relação com o tempo e como essa relação pode assumir contornos de Doença

Eugene Minkowski desenvolveu a noção de tempo vivido, um tempo que tem pouco a ver com os minutos e as horas do relógio. Um tempo focado na forma como cada um de nós percepciona e interpreta a vida, as circunstâncias e aquilo que nos acontece. 

Ao analisar a forma como a dimensão temporal é vivida por cada indivíduo, E. Minkowski destaca a melancolia, como um estado psicopatológico em que a pessoa está centrada no tal tempo vivido, não conseguindo estar plenamente no presente. Desta forma, interrompe a sua linha temporal, focando-se naquilo que foi e no que podia ter sido diferente. A grande armadilha, é que presos ao tempo que foi, não nos conseguimos focar naquilo que poderá vir a ser. Naquilo que poderemos vir a fazer, a concretizar. 

Ficamos presos em ruminações circulares que criam bloqueios, frustração existencial, angústia e ansiedade. Sem nos conseguirmos projectar no futuro, eliminamos a nossa capacidade para (co)criar a nossa vida. 
Academia da Coragem: Voucher «Happy time» edição de Fevereiro 2015


Poderá ler o artigo completo na edição da Happy Woman de Fevereiro e usufruir de um voucher que lhe dá acesso a uma sessão de Coaching para a Coragem.

Se sente que a sua relação com o tempo vivido não é a que gostaria que fosse, experimente!


Teresa Marta



Crónicas para o equilíbrio emocional

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Ao longo dos últimos dez anos tenho tido o privilégio de fazer o que me apaixona, como Psicóloga Clínica. Neste percurso, tenho sido companheira de viagem de várias pessoas e famílias no seu caminho de desenvolvimento pessoal. É esse trabalho que me proponho agora fazer consigo nas Crónicas para o equilíbrio emocional, todas as quinzenas, aqui neste espaço.

Assim sendo, gostaria também de o ajudar, naquilo que à gestão das emoções diz respeito, quer no âmbito da Psicologia Clínica, em geral, quer em temas mais específicos como a terapia de casais e famílias.

Ao longo destes anos diversas pessoas com experiências de vida muito diferentes têm-me permitido contactar com uma importante diversidade de problemáticas. Desde pais que pretendem ajuda na sua relação com os filhos, até a casais que se confrontam com problemas ligados à intimidade, à comunicação, à infidelidade, a doenças crónicas e ao divórcio. Todos, porém, perseguem um objectivo comum: viver com menos stress, menos frustração, menos culpa e menos ansiedade. Viver com mais optimismo, felicidade e bem-estar!


Este espaço, para além da abordagem de temas mais teóricos, será também dedicado à partilha de casos onde nos podemos reflectir no nosso caminho de busca do equilíbrio emocional. Hoje, iniciamos com a história de um casal maduro que consultei recentemente.

A senhora, com 63 anos, casada há muito, com filhos criados e netos nascidos, perguntou-me: terei idade para me divorciar? Passei uma vida inteira com o meu marido a trabalhar, a lutar para que os nossos filhos tivessem uma vida melhor que a nossa, com vários momentos de dificuldade, que felizmente ultrapassamos. Agora, que pensava que iria viver o que nunca tinha tido tempo para viver, sinto uma grande tristeza. Com o meu marido não é nada como imaginei. Ele não quer fazer nada nem ir a lado nenhum comigo, os meus filhos têm a vida deles e às vezes dou comigo a ter saudades do tempo em que não tinha tempo.

No contexto do trabalho que fazemos nas sessões de terapia para casais, o marido compreendeu o quanto passear com a sua mulher era importante para o bem- estar dela e, afinal, para o bem-estar de ambos, como Casal. A senhora, por seu lado, entendeu que para o marido, o tempo passado com os amigos era fundamental para ele. E, neste movimento de partilha dos desejos de cada um, o casal reencontrou o entendimento, voltar a namorar e a redescobrir-se enquanto dupla, nesta nova fase de vida.

Se tiver alguma questão que deseje colocar, não hesite em contactar-me.
Estou disponível para o ouvir e esclarecer.


Carina Silva
Psicóloga Clínica


Nova autora no Teresa Sem Medo

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O Bolg Teresa sem Medo, terá, a partir de hoje, uma nova autora. A Dra. Carina da Silva, Psicóloga Clínica em Paris, especializada em Terapia Familiar e de Casais.

Partilho com a Carina, para além de uma gratificante amizade, o facto de ambas termos feito parte do nosso percurso académico no ISPA, Instituto Universitário. A Carina, na Licenciatura em Psicologia Clínica. Eu, no Mestrado em Relação de Ajuda - Psicoterapia Existencial. Mas não foi aqui que nos conhecemos.

O nosso encontro deu-se de facto no ISPA, mas num Curso de Empreendedorismo Feminino que ministrei e onde a Carina participou. Nessa altura era Psicóloga Clínica numa Câmara Municipal da Grande Lisboa.

Inconformada com a rotina e a falta de perspectivas de poder vir a trabalhar na área específica que sempre desejou – a Terapia de Casais e Familiar, a Carina teve a Coragem de deixar o seu emprego estável, seguro e remunerado a tempo e horas, pela procura de algo mais. De algo com significado, que lhe permitisse satisfazer o seu propósito maior. Foi assim que há dois anos deixou Portugal. E é assim que hoje desenvolve a sua actividade como Psicóloga Clínica, em Paris.

Admiro profundamente a Coragem desta mulher, que trocou a segurança do salário fixo pelo desejo de realizar o seu sonho. Ela praticou, de facto a Coragem: a Acção do Coração. E também por isso lhe dirigi o convite para que quinzenalmente estivesse aqui connosco a partilhar histórias reais no âmbito da terapia de casal e familiar. Histórias anónimas, que, tenho a certeza, nos ajudarão a todos.

Quando desenvolvi o Blog Teresa sem medo, sempre foi minha ideia contar com a colaboração de outros autores que nos possam trazer mais-valias e novas perspectivas sobre as temáticas abordadas. A Terapia de Casais e Familiar é um dos temas mais importantes na ajuda à resolução de problemas que as famílias enfrentam.

Mas não o poderia ter feito sem primeiro ter a certeza da utilidade deste meu / nosso Blog, e, sem falsas modéstias, do sucesso do mesmo.

Sendo assim, todas as quinzenas, à terça-feira, terá aqui a Dra. Carina Da Silva, com as suas partilhas no âmbito da Terapia de Casal e Familiar. Esta nossa Psicóloga Portuguesa em Paris, que, na Cidade Luz, "Être Avec Vous!".